Os tempos que a comunicação social atravessa “não são de crise, são tempos de tempestade”, lembrou o Presidente da Direção da ProPress durante a assinatura do protocolo.

A citação tem como princípio um estudo do professor da ESEC Giovanni Ramos, acrescentando João Bizarro que falta saber “se a tempestade já passou” ou se está “ainda a provocar danos cuja extensão não conseguimos avaliar”.

Essa tempestade “tem posto muita coisa em causa” e “tem-nos colocado a viver tempos do terá sido, terá acontecido ou terá sucedido”, sublinhando que essas situações tornam a “missão difícil e complicada”, mas que os jornalistas “podem inverter-la”, valorizando o jornalismo como um “valor essencial da democracia”.

FORMAÇÃO COM MATÉRIA-PRIMA

O presidente da ESEC reforçou que a classe jornalística está a viver uma tempestade e salientou, por outro lado, a existência de pontos comuns com a ProPress para enfrentar essa tempestade.

“Temos a responsabilidade de estarmos ligados à prática e de estabelecer protocolos com entidades que trabalham no terreno e que fazem aquilo para a qual nós estamos a dar formação, dando-nos também matéria-prima para continuarmos o nosso trabalho”, explicou Rui Antunes.

“PUXEM POR NÓS!”

“Desafiem-nos!”, foi o repto lançado pelo Professor Coordenador da Área de Jornalismo e Media.

“Puxem por nós para nos ajudarem a cumprir aquela que é uma das nossas missões que é a de ter esta porosidade, comunicação e relação muito forte com a outra dimensão do conhecimento que é o conhecimento aplicado”, desafiou Gil Baptista Ferreira.

DESPERTAR NA PRIMAVERA

A assinatura do protocolo terminou com a reafirmação do compromisso entre os representantes da ProPress e da ESEC, especialmente focando que o “saber deve ser conquistado a procura de respostas”. Essencial por isso, é que as duas instituições tenham sempre “a coragem de interrogar, o mesmo será dizer que tenham capacidade permanente de se desafiarem mutuamente”, como foi salientado pelos responsáveis.

A parceria entre a Propress e a ESEC, no domínio do jornalismo digital, está já a produzir resultados práticos e deverá ter impacto público no início da primavera.